Tirando o pó da cozinha e servindo um peixe na telha

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Esse peixe é muito comum no estado de Goiás e eu o considero realmente bastante saboroso, ele rende um belo de um pirão e esse junto a um arroz fresquinho é realmente perfeito. Eu utilizei na receita postas de cação mas pode ser pintado, ou qualquer outra posta de peixe claro que não tenha muitos espinhos, só não vale filé aí não vai rolar, pois ele vai se desfazer com facilidade e se perder no meio do pirão.

  • 1 q de cação em postas (temperado com sal, pimenta fresca picadinha e um toquinho de limão)
  • 1 pimentão amarelo em fatias
  • 1 pimentão vermelho em fatias
  • 2 cebolas em rodelas finas
  • 1/2 q de tomates maduros picadinhos em cubos
  • Alho macerado com sal
  • Coentro picadinho
  • Azeite de dendê
  • 1 1/2 litro de água filtrada
  • 200 ml de leite de coco
  • Farinha de mandioca para dar o ponto no pirão

Numa panela grande , aqueça o azeite de dendê e doure o alho macerado com o sal , depois junte as cebolas e os pimentões e deixe murchar, nesse momento junte os tomates e deixe formar um molhinho, adicione a água e uma posta do peixe e deixe ferver. Quando abrir fervura junte a farinha aos poucos em forma de chuva em cima da panela e vai mexendo sem parar até dar a consistência desejada (lembrando que tem pessoas que gostam do pirão mas grossinho e tem pessoas que gostam dele mas molhinho), junte então o leite de coco o um pouco do coentro e desligue o fogo. Passe um pouco de azeite extra virgem na telha e coloque metade do pirão, por cima as postas de peixe e cubra com o restante do pirão e leve ao forno médio até que o peixe esteja cozido ao retirar do forno salpique o restante do coentro. Sirva quentinho acompanhado de arroz branco e salada de folhas.

A telha que utilizei na receita

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Pudim de Leite

Assim como receita de strogonoff, cada uma que elabora a sua e acrescenta um dedinho de um ingrediente a mais. Esse doce agrada a meio mundo de gente. Ontem tivemos uma aula de Scrapbooking na minha casa, somos pessoas dos 4 canto do mundo, então oferecer algo bem de nossa terrinha é sem preço.

2 latas de leite condensado
Mesma medida de Leite
6 ovos
1/4 de xícara de queijo parmesão ralado
Essencia de baunilha

Liquidifique todos os ingredientes e reserve.
Para a calda : 1 xícara de açucar leve ao fogo médio e mexa bem até derreter. Espere até que fique na tonalidade de caramelo. Coloque o caramelo na forma e levei ao forno médio em banho maria por 40 minutos.
Deixe esfriar bem e leve a geladeira, sirva bem gelado.

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beijos,

Uma blogueira, uma história

Miriam e Rubens tem uma linda história para contar, bem daquelas que você olha com AMOR e logo oferece aos dois um forte sorriso.

São casados a mais de 11 anos e em 2002 optaram pela adoção. Juntos fizeram a coisa certa em ‘NÃO ESCOLHER’. Queriam ser pais somente ( ponto ).
Miriam tem traços oriental. Seu marido não.
É uma mulher de garra que precisava ser mãe. Em oração, cada um deles, a sua maneira entregou tudo nas mãos de Deus, fazendo apenas um pequeno pedido : Senhor, chegou nossa hora de sermos pais. Se puder – só se puder mesmo – nos manda 2 filhos de uma só vez.

Pronto.
Foi o passo para o começo de uma história.
Daqui, eu e a Lica abrimos nosso espaço pra VOCÊ que vai nos fazer entender o verdadeiro sentido da vida, o ator de amor e doar-se.
Mas uma vez, de coração agradecemos o carinho de aceitar nosso convite.

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Adoção Tardia
Eu fiquei imensamente feliz com o convite, muito obrigada Jê e Lica! Vou contar a minha história à vocês e como foi a nossa busca e o encontro com os nossos filhos.
Como a maioria dos casais, queríamos ter filhos. Após alguns tratamentos necessários, fomos encaminhados a uma clínica, e decidimos fazer uma fertilização “in vitro”, por ser a única que poderia trazer algum sucesso. Após alguns meses, e depois de muita ansiedade, veio a decepção: a gravidez não ocorreu. A dor foi muito grande, tanto física, quanto psicologicamente.

Então, a partir daí, em julho de 2002, decidimos pela adoção. Iniciamos toda a parte burocrática com a juntada de documentos, visita da assistente social, entrevista com a psicóloga, etc. O processo foi habilitado em dezembro de 2002.
No ano de 2003, começamos a enviar uma cópia do nosso processo para várias comarcas de vários estados, enviamos cerca de 25 a 30 cópias. A única coisa que nos restava fazer era esperar para sermos chamados pela justiça. Essa espera pode demorar. Foi uma fase muito difícil. Fazíamos muitas orações, pedindo a Deus que nos orientasse e nos revelasse o caminho que Ele nos escolheu.

Em 2004, mais exatamente no final de abril, navegando pela internet, descobri o site “Planos de Deus” e fiquei muito animada com tudo que li, com a disposição das pessoas em ajudar umas às outras. Essas pessoas foram fundamentais para que saíssemos da passividade que nos encontrávamos.
Na mesma semana, avisamos parentes e amigos que estávamos iniciando o enxoval, começamos a mudar o quarto que estava reservado para nosso filho. Foi uma sensação inexplicável, tinha a certeza que o nosso filho estava a caminho. Deus, mais uma vez, estava manifestando em nossos corações.

A primeira peça que comprei foi um Anjo da Guarda e coloquei na entrada do quarto. O Anjo estava ali para proteger e receber com muito carinho o nosso tão sonhado e desejado filho. Começamos o mês de maio com novas perspectivas. Eu, no Dia das Mães, já me sentia mãe, apesar de não haver nenhuma novidade. Não dá para explicar, mas Deus já estava me preparando.
Vou fazer um parênteses aqui. Quando eu e meu marido preenchemos aquele longo formulário no fórum sobre as características da criança, se aceitávamos gêmeos ou irmãos, etc… Nós decidimos que aceitaríamos irmãos, com, no máximo 2 anos de diferença ou gêmeos. Mas, não escolhemos sexo ou raça, somente abrimos nossos corações e os entregamos nas mãos de Deus.

Assim, no dia 18 de maio, recebemos um telefonema perguntando se estaríamos interessados na adoção de 2 irmãos, uma menina com mais de 2 anos e um bebê de 4 meses. Fiquei muito feliz e prontamente dissemos que gostaríamos de estar com estas crianças. Mas, a confirmação para ir ao encontro delas, só veio no dia 22 de maio (sábado à noite) e no domingo estávamos a caminho delas, pois a viagem era bastante longa. Enfrentamos chuvas e tempestades na estrada, pois nunca havíamos estado ali antes; mas, mesmo assim, não senti medo algum, sentia que Deus estava conosco protegendo e iluminando nosso caminho.

No dia 24 de manhã, conhecemos nossos filhos. Mateus estava fazendo exatamente 5 meses naquele dia. Foi maravilhoso! Dayane veio ao nosso encontro, um pouco tímida, mas com um sorriso lindo. E o Mateus veio, de imediato, para o meu colo. Desde esse dia, não nos separamos mais. Passamos 15 dias nesta cidade, com visita de assistente social e psicóloga no hotel e no dia 4 de junho conseguimos o termo de guarda provisória. Logo em seguida, retornamos a nossa cidade. Foram 15 dias de muita angústia e ansiedade, longe de tudo: pais, amigos, da nossa casa. Mas, que, no final, voltamos para casa com uma família nova, completa e feliz dentro do carro.

Sabe como descobri que eles são meus verdadeiros filhos? No dia em que não conseguia mais imaginar a minha vida sem eles. E, sabe quando isso aconteceu? Desde o primeiro dia que passamos com eles. Soubemos que as crianças eram nossos filhos assim que as vimos. Não há explicação para isso, são realmente “Planos de Deus”.

Hoje, passados mais de 4 anos, podemos dizer que somos e continuamos sendo uma família muito feliz e realizada com as bênçãos de Deus em nossas vidas.

Tenho um blog para compartilhar o nosso dia-a-dia, a nossa experiência e o nosso aprendizado como pais. Sinto-me uma pessoa privilegiada, pois Deus nos presenteou com uma adoção tardia, entre irmãos e inter-racial. Isso é maravilhoso e fascinante, vocês não acham?
Quero me colocar a inteira disposição no que vocês precisarem e também para trocar experiências e informações. Contem sempre comigo!

Miriam ( Família Feliz )

Bolinho de abobrinha com menta

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O dia que vi essa receita eu fiquei tão encantada que não demorou muito pra ela pintar por aqui. Primeiro porque eu amo abobrinha e menta (hostelã), segundo porque eu tinha que retribuir uma gentileza da minha querida D.Maria e outra feita por uma moça fofa demais minha querida vizinha Janaína. E foi assim que me aventurei e bem antes de saírem do forno eu já sentia aquele cheirinho bom na minha cozinha, ao experimentar minha grata surpresa , era realmente tudo que eu esperava e um pouco mais, bem macio, fofinho e úmido. O ponto alto desse bolinho pra mim é dado pelo uso da menta que realmente faz toda diferença por isso já vou deixando a dica para não deixá-la de fora na hora de fazer a receita. Essa receita você pode ver AQUI! Valentina minha amiga você é um luxo!

  • 3 abobrinhas raladas (cerca de 400grs)
  • 200 grs de farinha de trigo
  • 1 pacote (7 grs) de fermento biológico – eu utilizei fermento quimico em pó para bolo
  • 100 ml de azeite extra virgem
  • 3 ovos
  • 80 grs de queijo parmesão ralado
  • 3 colheres (sopa) de hortelã picadinha

Coloque um pouquinho de azeite numa panela e refogue a abobrinha ralada mexendo sempre por cindo minutos. Transfira para um prato e reserve (utilize frio). Coloque a farinha e o fermento numa vasilha, misture. Faça um buraquinho no centro e acrescente os ovos, leite e azeite. Misture tudo delicadamente com a ajuda de fouet. Acrescente o queijo ralado, a hortelã e abobrinha, misture gentilmente. Por fim acrescente um toquinho de sal e pimenta à gosto, junte o fermento e torne a misturar delicadamente. Coloque nas forminhas para muffins e leve para assar em forno médio pré-aquecido e deixe assar por 20 minutos.

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Uma cozinha pink,

Ainda ontem o pink era usado somente por menininhas e muitas vezes em pequenos detalhes. Cresci amando essa cor.
Hoje o pink tá mais poderoso do que nunca, domina a cabeça de toda mulher moderna. Ganhou mais espaço em nosso armário, invandiu objetos de uso mais frequente e chegou até mesmo a trazer glamour na decoração de nossa casa.

Pink, cor de rosa, rosinha, rosado não importa como você a chame.
O pink chegou mesmo para ficar e invandiu com tudo a nossa cozinha.
E vocês aí, quem não gostaria de ter uma graninha extra para trocar todos os objetos da cozinha por esses aí abaixo ??

Thanks Target !

Beijos,

Comida para criança

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Vou entrar num campo minado, eu juro que se tivesse uma fórmula mágica para fazer as crianças comerem de tudo eu daria para todas as mães que me mandam email simplesmente desesperados, mas o fato é que eu não tenho então para começar essa série eu peguei a comidinha do coração do Rapha que é purê de batatas feito com um toquinho de manteiga, sal, leite e requeijão cremoso e depois basta cobrir esse lindo ninho aveludado de batatas com um molhinho de tomates com salsicha e salpicar queijo ralado.

A grande dica que eu tenho para fazer as crianças comerem é não misturar duas mil texturas e sabores de alimentos em um só prato da criança. Tipo está comendo papinha use dois legumes no máximo, sem sal (sem sal mas com temperos, alho, cebola, cheiro-verde) para que ele aprove o verdadeiro sabor do alimento e depois que foi aprovado ou rejeitado utilize outro e assim vai indo. O prato da criança não deve ter mil sabores pois dessa maneira ela não vai saber o que está comendo e se tiver algo que não agrada no meio ela vai atribuir a toda a comida do prato.

Carne na lata ou no vidro

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Para falar sobre essa carne vou contar um histórinha pra vocês, que é assim: Quando eu era criança eu morava numa fazenda com meus avós e lá não tinha energia elétrica, luz só através de lamparina ou lampião e para tomar banho quente tinha que colocar a água dentro de uma lata grande e deixá-la um tempo na rabinha do fogão de lenha e depois tomava-se o famoso banho de caneca isso pra mim era uma festa ainda mais quando podia fazer isso acompanhada do meu irmão, aí brincávamos os primeiro 5 minutos e o restante do tempo passavamos brigando (risos), mas voltando ao assunto da carne, como fazer para conservar carne sem utilizar a geladeira?! É bem isso que vou contar à vocês, a forma de fazer isso era conservar a carne na gordura de porco e essa carne quanto mais tempo curtida na gordura mais saborosa fica, mas úmida, mas macia e realmente não tem sabor igual, fiquei muito tempo tentando achar uma palavra para decifrar esse sabor aqui mas não acho é simplesmente divino. A forma de fazer é bem simples, faça suas almôndegas como está acostumada, eu faço assim – 1 q de carne moída, 1 ovo, sal e alho macerado, pimenta do reino e salsinha desidratada e para finalizar eu utilizo duas boas colheres de sopa de aveia em flocos finos, amasso bem e moldo as almôndegas. Então coloque a banha de porco numa panela e as almôndegas na gordura fria ainda, pois a carne deve cozinhar e fritar na gordura, depois deixe esfriar e guarde numa lata bem tampada ou num vidro a carne deve ficar coberta pela gordura e aí é só guardar no seu armário (não precisa de geladeira). Quando tiver que fazer um almoço correndo basta aquecer a carne na própria gordura em uma panelinha no fogão. Utilizando o mesmo processo pode se utilizar, linguiça fresca, costelinha, pernil de porco e também carne de boi. Aí está a famosa carne de lata da minha infância!

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Talharim com molho de berinjela e tomates frescos

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A idéia desse molho saiu direto do meu livro “A Itália de Jamie”, lá ele falava desse molho com tanta paixão que resolvi reproduzir a receita com o que tinha em casa e do meu jeito, e pra isso utilizei uma boa de quantidade de azeite extra virgem que aqueci numa frigideira grande, e dourei alho picadinho, depois juntei a cebola e deixei murchar, nesse momento eu juntei de uma vez só a berinjela e os tomates picadinhos e fui salteando para que o tomate fosse soltando seu suco, sabor e aroma no azeite, temperei com sal, pimenta do reino ou dedo de moça fresca picadinha sem as sementes e depois de tudo prontinho coloquei a massa (no meu caso um talharim que eu mesma fiz aqui em casa) e deixei tomar gosto, servi quentinho polvilhado com parmesão ralado.

Fazer massa em casa me dá uma inquietação, fico sempre pensando nas lembranças que meu Rapha vai ter de mim, sempre na cozinha, sempre nas panelas, sempre com livros e revistas de culinária em mãos e fico pensando se isso é bem romântico ou bem ao contrário disso, mas sei que sou feliz assim. Eu concordo com o Jamei quando ele diz que todos deveriam fazer sua própria massa em casa e não é dificil, deixo aqui mais uma vez o convite para que vocês façam sua própria massa é divertido.

*A receita no livro se chama “pasta alla norma” a minha receita acabou modificando muito a receita original mas me rendeu um molho extremamente saboroso.

Enroladinho de queijo

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Esse enroladinho é muito comum no estado de Goiás, ao voltar para casa do meu pai nas minhas últimas férias acabei me lembrando dele e de quanto o comi na cantina da escola quando pequena. Ao chegar em casa eu logo tratei de reproduzir a receita porque eles simplesmente conquistaram meu marido e também meus vizinhos queridos. É uma mistura de doce com salgado, pois a massa é levemente adocicada e o recheio é salgado e a cobertura é doce então essa receita é para aqueles que apreciam o sabor agridoce. Mas eu deixo a sugestão para que faça pois a massa fica bem fofinha e é realmente uma delícia!

  • 1/2 lata de leite condensado
  • 1/2 medida da mesma lata de água
  • 50 grs de manteiga sem sal amolecida
  • 2 ovos
  • 1 colher (sopa) de fermento para pão
  • 1/2 colher (sopa) de sal
  • 500 grs de farinha de trigo
  • 300 grs de queijo minas padrão cortado em palitos
  • Coco ralado para polvilhar
  • O restante do leite condensado para pincelar depois de prontos os enroladinhos

Coloque no copo do liquidificador o leite condensado, água, ovos, manteiga, fermento e sal e bata até ficar bem misturado. Despeje em uma bacia e vá juntando a farinha aos poucos, vá misturando com a ajuda de uma colher e quando a massa ficar mais pesada coloque na bancada enfarinhada e vai sovando até soltar das mãos, juntando mais farinha se for necessário. Coloque a massa dentro de uma saquinho próprio para alimentos, feche e deixe fermentar por aproximadamente 1hora. Depois vai retirando os pedaços de massa e abrindo numa bancada enfarinhada e corte tiras e vai enrolando nos palitinhos de queijo e colocando sobre a assadeira (eu forrei a assadeira com papel manteiga). Depois de enrolados pincele com ovo batido ou leite que foi meu caso e leve para assar em forno médio até que estejam douradinhos, ao sair do forno pincele com leite condensado e polvilhe com coco ralado e sirve de preferência quentinho.

Oie Gente

Estamos de cozinha nova. O cheirinho de tinta fresca ainda rola solto no ar.
Para a dona da cozinha, nossa Lica, ainda é tudo surpresa. Ela deixou em minhas mãos a parte da decor e eu muito lady – e sem tempo – chamei a Mile para ajudar.

Amei o resultado final.
Para ilustrar esse post deixo aqui pra vocês esses Espetinhos de Salmão que fiz para o almoço do último domingo, acompanhado de uma saladinha verde e só. Estavamos de saída para casa de amigos, eles estavam oferecendo uma festa – Open House -, chegando lá fiquei encantada com o picnic que serviram.

Beijos,