Comidinhas para presentear neste natal

salaminho de chocolate

Continuando a série de comidinhas para presentear neste natal, hoje a sugestão é esse simples porém deliciosa – salaminho de chocolate com macadâmia – preenche todos os requisitos de receita para entrar nesta série, ingredientes fáceis de encontrar, preparo tranquilo e não requer aparelhos e apetrechos mirabolantes.

* Na cestinha do prepar0

  • 226g de chocolate meio amargo ou amargo (quanto melhor o chocolate, mas gostoso fica o doce), picadinho
  • 150g de manteiga sem sal
  • 3/4 xícara de açúcar
  • 2 ovos
  • 1 colher de chá de extrato de baunilha (ou 1 colher de sopa de rum, se preferir)
  • 2 colheres de sopa de chocolate em pó
  • 300g de biscoito de leite ou maisena
  • 1 xícara (chá) de nozes ou como no meu caso macadâmia

No microondas ou em banho-maria, derreta o chocolate com a manteiga e mexa bem para homogeneizar. Reserve para amornar.

Na batedeira, bata os ovos com o açúcar até ficar bem clarinho e dobrar de volume. Junte a baunilha (ou o rum) e bata mais um pouco.

Misture o chocolate em pó ao chocolate derretido. Junte a mistura de chocolate aos ovos batidos e misture bem.

Junte os biscoitos picados, com migalhas e tudo, e as castanhas. Misture bem. A mistura vai estar ainda cremosa.

Abra um plástico filme ou papel alumínio sobre uma superfície de trabalho e, às colheradas, faça uma forma comprida com a massa. Enrole o plástico ao redor da massa e torça as pontas, apertando bem, para formar o salame. Repita até acabar a massa. Coloque os salames numa assadeira e leve à geladeira até o dia seguinte para firmar.

Sirva gelado, em fatias.

Rende 3 salames e também fiz mini salaminhos para presentear solteiros.

 

A beterraba e o meu jeito que também pode ser o seu

beterraba assada

Quem me acompanha nas outras redes sociais, viu que ontem eu postei a foto de uma trouxinha de alumínio e deixei em segredo o que poderia estar dentro, e agora venho aqui contar pra vocês a minha maneira de cozinhar beterrabas, um jeito simples, que mantém a coloração perfeita da mesma – o segredo é apenas assar em forno bem baixinho, e se estiverem muito grandes pode cortar ao meio, leva um tempinho mais o resultado final é de matar.

A gravatinha e a carne de panela

carne de panela

Vira e mexe precisamos de um almoço *pápum esse cai como uma luva nessa categoria. Um pacote de gravatinha integral e uma carninha bem macia já desfiando e enriquecida com cenoura e temperinhos pirlimpimpim para fazer a festa do eleitorado. E vou te falar colega, não tem receita não é apenas o trucão mesmo.

Pegue seu corte de carne panela predileto e tempere com sal e alho sofrido no pilão, um toque de pimenta moída na hora e um pouquinho de suco de limão, coloque para refogar com uma cebola bem picadinha na panela de pressão e some um tantinho de água quente e deixe cozinhar até que fique macia, nesse momento junte uma lata de tomates pelados em cubos, e cenoura cortada em cubinhos e deixe que a cenoura cozinhe e o molho apure – com a carne pronta, coloque sua massa cozida al dente na travessa e cubra com o molho de carne de panela e pra dar um tcham polvilhe ricota defumada ralada por cima. Vai fazer sucesso, pode confiar.

*Mas tarde eu volto com outras dicas e receitas, e se você não quer perder nadinha de nada, me siga nas redes sociais.

 

 

O doce e o salgado – tudo ao mesmo tempo agora

damasco

Bom passei uns dias de castigo, sem poder postar aqui. Tudo isso por conta de computador que só durou 6 meses de vida e já deu os primeiros sinais da minha má escolha – mas isso é assunto para depois. Vou falar dessas asinhas de frango que ficam incrivelmente douradas e crocantes e com  sabor levemente adocicado e apaixonante. Desde que descobri através da minha diva Nigella que assar frango com uma boa colherada de uma geleia honesta é fazer uma parceria de sucesso, meu mundo mudou (rs).

Para executar a receita – 1q de asinhas de frango, temperadas com alho e sal sofrido no pilão, um toquinho de pimenta do reino, 1 colher (sobremesa) de shoyu, 1 colher (sobremesa) de geleia de damascos e um fio de azeite, misture tudo muito bem e deixe marinar por 1h – depois leve ao forno preaquecido até que esteja todo douradinho, é importante virar os pedaços de frango no meio do processo para que ele fique dourado por inteiro.

Macarrão frito e dois dedos de prosa

macarrão frito

Esse é um prato bem tradicional em Goiás e a última vez que comi essa massa foi em um dos últimos almoço em família que tive com a presença do meu pai ainda vivo – me lembro de estar ali a beira do fogão com minha querida prima Pamela que pilotava a panela dessa massa tão simples e tão carregada de histórias pelo povo goiano – sim meninas cozinhar é uma arte dominada por várias mulheres da minha família – depois de tanto tempo fui eu que pilotei a panela fazendo esse prato pro meu Rapha que é apaixonado por esse macarrão, enquanto fazia me lembrava de ver minha família feliz ali na chácara do meu pai, com ele em tratamento mas ali, conversando, contando piada, dançando com seu jeito doce – e mexendo o extrato que fritava, minhas lágrimas caiam com elas boas lembranças e a comida é isso.

Na cestinha – Coloque numa panela de fundo pesado, uma boa regada de azeite e ao aquecer refogue o alho sofrido com sal no pilão, junte uma lata de extrato de tomate e com o fogo baixo vai fritando esse extrato, coloque uma boa pitada de açúcar e um toquinho de água e continue fritando, até que esse extrato tenha reduzido e os sabores dos temperos tenham se firmado, e a acidez tenha se perdido, nesse momento junte a massa cozida al dente (para uma lata de extrato pode utilizar um pacote de massa). Regue com um poquinho mais de azeite e sirva em seguida.

Do grão ao bagaço

bolinho de milho

Devemos aproveitar o alimento por inteiro, essa foi uma das lições da Semana Mesa 2014 – lição essa que a vovó já nos ensinava e foi por isso que ao fazer um angú de milho verde para acompanhar um franguinho ensopado de domingo, eu resolvi aproveitar o bagaço do milho para fazer um bolinho bem famoso em Goiás o “bolinho de milho frito”, bem temperadinho fica perfeito para acompanhar a cerva *cú de foca em bate papo legal com bons amigos em plena segunda-feira. Agora me diga a vida é ou não é, uma beleza?!

Para fazer o bolinho – você pega o bagaço do milho que utilizou para fazer cural, angú ou até mesmo um bolo ou mingau e junte duas boas colheres de sopa de farinha de trigo, uma de amido de milho, bastante cheiro verde picadinho, uma cebola picadinha, alho e sal sofrido no pilão, pimenta de cheio, um ovo e por último uma colher de chá de fermento em pó, misture bem e ele tem que ficar com consistência de uma massa de moldar com colher, tipo uma quenelle, coloque suavemente no óleo de cozinha quente e deixe dourar.

*A temperatura do óleo não pode ficar extremamente quente, pois corre o risco do bolinho ficar cru por dentro. Se tiver mole demais coloque mais farinha um toquinho a mais de amido.

Comidinhas para presentear neste natal

bolo banana

Continuando a serie de comidinhas para presentear no natal, olha que fofo e gostosa essa ideia. Um bolinho de banana e já vai com uma assadeirinha e uma faquinha de madeira, não é um mimo?! Se quer a receita do bolo de banana é só fazer a procura na busca do blog aí ao lado, tenho várias receitas e nesta eu coloquei nozes para dar um certo ar natalino.

presente

*Mas tarde estou de volta, aqui com uma receitinha e muitos assuntos da minha cozinha, então para não perder nadinha de nada, basta me seguir aqui, no instagram e na página do Feijão No Prato no face e assim você não vai perder nadinha.

 

Salada de batata com rabanete e molho de raiz forte

batatas com rabanete

Tenho paixão por batatas, e a considero um ingrediente genial – fico sempre em busca de receitas novas com esse ingrediente, e essa salada é um excelente acompanhamento para carnes vermelhas e penso que faria bonito em um churrasco. E tem um frescor que combina muito bem com dias quentes. A receita é da minha super hiper amiga Valentina, não deixe de visitar  blog dela que é lindo de viver.

2 kg de batatas cozidas cortadas em pedaços médios

Rabanetes cortados em rodelas

Maço de cebolinha verde cortada em rodelas bem finas

Para o molho de raiz forte:

Um pedaço de 5 cm de raiz forte, ralado bem fininho – se não tiver a raiz compre a raiz forte no formato de creme e use 2 colheres de sopa bem generosas.

Suco de meio limão

4 colheres de sopa de azeite de oliva

2 colheres de sopa de maionese

O preparo não podia ser mais fácil e rápido: cozinhe as batatas, e enquanto elas estão cozinhando ponha o rabanete e cebolinha numa saladeira. Você terá tempo até de preparar o molho. Quando as batatas ficarem prontas, escorra a água e ponha na saladeira. Jogue o molho por cima, e ajuste o sal.

*Essa receita serve 10 pessoas, por isso se deseja mais ou menos salada, basta fazer os ajustes na receita.

Balanço final do Semana Mesa 2014

g11(1)

De 3 a 5 de novembro, cerca de 20 mil pessoas, 140 chefs e 30 produtores passaram pelo Centro Universitário Senac – Santo Amaro, para participar das mais de 150 atividades paralelas, em três dias.

Subiram ao palco do congresso internacional Mesa Tendências grandes nomes da gastronomia nacional e internacional, para apresentar à plateia a história e as particularidades dos seus mais fiéis produtores. A chef Roberta Sudbrack trouxe Dona Fátima (brotos e ervas), do Sítio Verde Orgânicos, Brejal-Petrópolis/RJ; o chef Guga Rocha apresentou Rafaela Suassuna (queijo de cabra inspirado nos quilombos), de Recife/PE; a chef Ana Luiza Trajano palestrou ao lado dos produtores João Neto (porcos Monteau) e Patrícia Polato (Linguiçaria Real de Bragança), Bragança Paulista/SP.  Também no Mesa Tendências aconteceu o lançamento do Guia Alimentar da População Brasileira, que contou com a participação do Prof.º Carlos Monteiro e Patrícia Jaime, do Ministério da Saúde.

Entre as atrações internacionais, merece destaque a divulgação dos assuntos discutidos na reunião do G11, Conselho Internacional do Basque Culinary Center, formado por onze dos mais importantes cozinheiros do mundo com a participação do prestigiado chef espanhol Ferran Adriá, do francês Michel Bras, do japonês Yukio Hattori, do chileno Rodolfo Guzman, do mexicano Enrique Olvera, do espanhol Joan Roca, do peruano Gastón Acurio e do brasileiro Alex Atala, que este ano assumiu o papel de anfitrião. Também palestraram no evento o argentino Antonio Soriano, ao lado do caçador Joaquim Schittko e jornalista e escritora Soledad Barrut que falou sobre ‘o futuro da alimentação se houver comida no futuro’.

O encerramento ficou a cargo do chef francês Michel Bras, um dos mais influentes do mundo. Em bate-papo com o jornalista Josimar Melo, ele emocionou a plateia ao falar sobre suas inspirações e seus pratos mais emblemáticos como o gargouillou e o bolinho coulant (receita que inspirou o petit gâteau).  O público presente também conheceu o tema da Semana Mesa SP para 2015“A Nova Gastronomia: compartilhando, cultura, conhecimento e paixão.

 

Muito disputado pelos comensais, o Mesa Ao Vivo proporcionou cerca de 30 atividades diárias, com aulas abertas com notáveis chefs, degustações com opções de vinhos, espumantes e cervejas especiais. Por lá, o público conheceu ingredientes e aprendeu receitas de diferentes regiões do Brasil em aulas ministradas por chefs como Janaina Rueda, Bar da D. Onça (São Paulo); Manu Buffara, do Manu (Curitiba); Edinho Angel do Amado (Bahia), Wanderson Medeiros, do Picuí (Alagoas), Floriano Spiess, do Cozinha do Autor (Porto Alegre),Kátia Barbosa do bar Aconchego Carioca e Flávio Miyamura, do Miya Na área etílica, aconteceram os workshps com degustações como o Wine of Argentina e a palestra sobre a harmonização entre Cachaça e Queijo, com Jairo Martins e o mestre queijeiro italiano Renato Brancaleone.

Farofa estreou na programação da Semana Mesa SP com a missão de fortalecer as raízes da cozinha brasileira e estreitar a relação entre comensais público, produtores, chefs e restaurantes. Com entrada gratuita, a feira gastronômica comercializou cerca de 7.240 refeições  nos food trucks e barracas com comidas regionais elaboradas por chefs consagrados como Wanderson Medeiros, do restaurante Picuí (AL), Edinho Engel, do Amado (BA), Onildo Rocha, Grupo Roccio (PB), Marcos Livi do  Veríssimo Bar (SP) e chefs do Slow Food. O local também acolheu 10 barracas de produtores familiares onde o público interagir e adquiriu os ingredientes diretamente dos produtores de diferentes regiões do País.

Apaixonados por queijos puderam degustar e votar no Primeiro Concurso de Queijos Artesanais do Brasil, promovido pela Merceraria Mestre-Queijeiro e pelo Slow Food Brasil. Nesta primeira edição, entraram na disputa cerca de 100 tipos de queijos de produtores de todo o país, que foram premiados com selos ouro, prata e bronze, não havendo um único vencedor.

 

Mesa na Cidade, que aconteceu nos dias 4, 5 e 6 de novembro nos restaurantes Attimo, Tuju e Miya, reuniu notáveis chefs que elaboraram primorosos Jantares Magnos. No dia 4, os chefs Jefferson Rueda, Rodrigo Oliveira, Thiago Castanho e Alberto Landgraf cozinharam juntos no restaurante Attimo. Já no dia 5 as panelas do  restaurante Tuju foram comandadas pelos chefs Lucas Bustos, Kamilla Seidler, Ivan Bielawski, Antonio Soriano e Michelangelo Cestari. No dia 6, o  Miya, recebeu os chefs Flávio Miyamura, Daniel Redondo e Manu Buffara.

Saímos de lá com tema da Semana Mesa SP 2015 – “A Nova Gastronomia: compartilhando, cultura, conhecimento e paixão. Fiquem ligadinhos e se tiverem oportunidade de ir, vai ter uma das melhores experiências da sua vida – pois além de enriquecer seu caderninho de truques e receitas, vai compartilhar, amor e paixão pela comida.

 

Alex Atala 3

Ragú de carne de segunda e uma polenta

ragú

Essa é sem dúvida uma comidinha cheia de carinho é algo que me remete ao tempo que realmente cozinhavam com paciência, tranquilidade e estar a volta da mesa não era um programa de domingo e sim uma atividade diária a vida parecia parar no tempo são coisas que a correria do dia a dia fez com que se perdesse no tempo. Bom movida por uma larica *ploc monster vinda de uma nova amiga né Carol, que ao sentarmos juntas para dividir um lanche, falava da polenta molinha, feita em camadas por sua avó e essa história me levou a esse ragú servido com a tal polenta molinha, não era a polenta da avó da Carol que tenho como certo que se trata de um alimento carregado de carinho e amor, mas foi feito também com esses sentimentos e ficou muito bom.

Na cestinha – 1q de carne de segunda cortada em cubos, 1 lata de tomates pelados picadinhos, 1 cebola grande picadinha, alho, sal e pimenta à gosto. Coloque uma panela com água para ferver – pegue uma panela pesada, tipo ferro e coloque para aquecer, regue com um fio de azeite e um chorinho de óleo de cozinha, e coloque seus cubos de carne temperados para dourar, junte a cebola e a cenoura picadinha e comece a pingar a água quente, tampe a panela e quando secar coloque mais água quente e vai nesse processo até que a carne esteja macia, leva entre 1 a 2 horas, com a carne macia some a lata de tomates pelados, faça a correção dos temperos e deixe o molho apurar, sirva em seguida. Eu servi com polenta mole, se quiser receita tenho muitas aqui no blog, só procurar na busca, fica muito bom com um arroz branquinho, ou purê de batatas e até mesmo sobre uma massa cozida al dente.